A cantora, compositora, jornalista, poeta e escritora gaúcha Angélica Rizzi protagoniza na quarta-feira (30.05), às 19 horas, mais uma edição do sarau “Poetas Iluminadas”, homenageando a poeta gaúcha Lila Ripoll. O Centro Cultural CEEE Erico Verissimo fica na Rua dos Andradas, 1223, Centro de Porto Alegre. A entrada é franca.
Ocorrendo dentro da programação especial das quartas-feiras no 4º andar do Centro Cultural, por isto “Quarta tem Sarau no Quarto”, Angélica, em seu sarau, além de falar sobre a biografia da homenageda , vai ler oes poemas de Lila acompanhada do músico Chico Merg (violão). No repertório, canções de seus dois CDs “Águas de Chuva” e “Angélica Rizzi à italiana”, este último em fase de finalização.
O “Sarau Poetas Iluminadas” de Angélica Rizzi é uma homenagem às mulheres que se destacam no cenário artístico-cultural da cidade..
Sobre Lila Ripoll
Lila Ripoll (Quaraí RS 1905 - Porto Alegre RS 1967) formou-se em Piano no Conservatório de Música, atual Instituto de Artes da UFRGS, em Porto Alegre. Na década de 1930 foi diretora do Departamento Cultural do Sindicato dos Metalúrgicos, onde militou pelo Partido Comunista, além de integrante do gabinete do Secretário da Educação Coelho de Souza. Em 1938 ocorreu a publicação de De Mãos Postas, seu primeiro livro de poesia. Entre 1945 e 1955 colaborou na revista literária A Província de São Pedro e no jornal A Tribuna, órgão do PC. Foi ainda membro do comitê editorial da Revista Horizonte. Em 1950, foi candidata a deputada estadual pelo Partido Comunista. Participou, em 1951, no grupo Partidários da Paz, vinculado ao Conselho Mundial da Paz, com Graciliano Ramos, Dyonelio Machado e Laci Osório. Ainda em 1951, recebeu o prêmio Pablo Neruda da Paz, pelo livro Novos Poemas, em Praga (Checoslováquia). Foi presa após o golpe militar de 1964, e libertada em seguida por motivo de doença. Sua obra poética inclui os livros Por quê? (1947), Primeiro de Maio (1954), O Coração Descoberto (1961) e Águas Móveis (1967), entre outros. A poesia de Lila Ripoll vincula-se à segunda geração do modernismo e é profundamente marcada pelo engajamento político. No entanto, segundo o crítico Cyro Martins, ela "soube preservar o seu lirismo, as suas cismas de poeta autêntico, mesmo quando seu estro serviu a motivos de civismo heróico como no longo poema 'Primeiro de Maio', em que chama pelos nomes os operários que caíram chacinados durante uma passeata dissolvida a bala."
Site: www.angelicarizzi.com
Angélica Rizzi apresenta 4º sarau “Poetas Iluminadas”
Onde: Sala “O retrato” no 4º Andar do Centro Cultura CEEE Erico Veríssimo (Andradas, 1223, Centro de Porto Alegre)
Ingressos: Entrada Franca
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